Os compromissos e progressos para reduzir emissões

Os compromissos e progressos da Coca‑Cola para reduzir as suas emissões

Propôs-se a alcançar a neutralidade carbónica em toda a sua cadeia de valor até 2040 na Europa Ocidental

As mudanças climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou e combatê-las exige o esforço de todos. Há anos que a Coca‑Cola tenta contribuir para ajudar a reverter este quadro, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa (GEE) produzidos pela sua atividade.

Na última década, reduziu as emissões em toda a sua cadeia de valor na Europa Ocidental em 30,5% como parte do Avançamos, estratégia de sustentabilidade para a região, mas ainda há muito a fazer. Por esse motivo, agora está a redobrar os seus esforços ao propor reduzir essas emissões em 30% até 2030, comparativamente com 2019, e atingir a neutralidade carbónica em 2040. Alguns objetivos aprovados pela Science Based Target Initiative (SBTi) em linha com o Acordo em Paris, visam limitar o aquecimento global em 1,5 ̊ C.

A Coca‑Cola European Partners reduzirá as emissões em toda a sua cadeia de valor, abrangendo cinco áreas: embalagens, ingredientes, operações, transporte e equipamentos de refrigeração. Por isso, estes novos compromissos não envolvem apenas reduzir as emissões diretas (as de alcance 1), ou seja, aquelas geradas por fontes próprias da Coca‑Cola, como a combustão em caldeiras e veículos. Também diminuirão as emissões indiretas, tanto as derivadas do consumo de eletricidade (alcance 2), como as que são resultado da atividade da Coca‑Cola, mas que ocorrem em fontes que não são propriedade da Coca‑Cola nem controladas por ela (alcance 3). Nesta categoria inclui-se também a extração e produção de matérias-primas que a empresa adquire e a eliminação de resíduos ou atividades de logística e distribuição.

A Coca‑Cola tem como objetivo alcançar a neutralidade carbónica em toda a sua cadeia de valor até 2040 na Europa Ocidental.

Tendo em conta que a maior parte das emissões de Coca‑Cola são de alcance 3, existirá um especial foco nestas, apoiando os seus fornecedores na definição dos seus próprios objetivos de redução de emissões com base em critérios científicos e na utilização de 100% de eletricidade proveniente de fontes renováveis.

Para o lançamento deste plano, serão investidos 250 milhões de euros nos próximos anos. O objetivo é reduzir as emissões que causam o aumento da temperatura global e, só quando não for possível reduzi-las mais, serão investidos em mecanismos que eliminem o carbono da atmosfera ou em projetos de compensação de carbono verificados.

Compromissos e progressos em Portugal

No caso de Portugal, estão já em curso ações concretas para atingir o objetivo de zero emissões. Dessa forma, as garrafas de plástico já são fabricadas com 24,5% de material reciclado e o objetivo é aumentar esta percentagem para 50% até 2022. Além disso, marcas como a Smartwater já utilizam 100% de plástico reciclado.

Aliás, 99% das embalagens da Coca‑Cola em Portugal são recicláveis ou reutilizáveis, o que significa que, se forem recolhidas e geridas adequadamente, podem ter uma nova vida.

A Coca‑Cola continuará a apostar para que as suas fábricas sejam livres de combustíveis fósseis. Na verdade, 100% da eletricidade consumida pela central de Azeitão provém de fontes renováveis. Mas a Coca‑Cola não utiliza apenas energia limpa sem emissões de carbono, também procura produzi-la. Assim, a sede da Coca‑Cola Iberia em Madrid gera a sua própria energia a partir de painéis solares. Para além da eletricidade, tem trabalhado para que o resto da energia utilizada também seja renovável, dando lugar a instalações livres de energia fóssil.

A energia verde é uma prioridade para Coca‑Cola.

Em julho de 2020, a Coca‑Cola European Partners em Portugal recebeu o 2020 Energy Management Insight Award, sendo a primeira empresa portuguesa a ser distinguida com este galardão. Este prémio internacional é promovido pelo Clean Energy Ministerial, fórum mundial que engloba os ministros do ambiente e líderes governamentais de 26 países, reconhecendo as organizações pelos benefícios alcançados com a implementação de sistemas de gestão de energia certificados.

No que diz respeito aos equipamentos de refrigeração, a Coca‑Cola aplica diversas técnicas e ajustes para torná-los mais eficientes em termos energéticos e opta pelos menos poluentes do mercado ao adquirir novos equipamentos. Também investe em tecnologia inteligente para reduzir o consumo de energia. Por exemplo, através dos equipamentos de distribuição de bebidas que apenas mantém os produtos frios quando se espera que sejam consumidos, e armazéns automatizados que permitem que mais produtos sejam armazenados num único local, evitando reduzir a pegada ambiental de viagens para outras instalações.

Desde 2010, a Coca‑Cola em Portugal conseguiu reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) nas suas principais operações em 29,9% e as emissões na cadeia de valor em 16,1%.

Apoio a iniciativas contra as mudanças climáticas

Se a Coca‑Cola se esforça para combater as mudanças climáticas no seu dia-a-dia, também se somam as iniciativas que vão nessa mesma direção.

Desta forma, tem apoiado eventos importantes como a última Cimeira do Clima realizada em Madrid, e que todos os anos se junta à Hora do Planeta, o gesto simbólico de apagar as luzes para chamar a atenção para as alterações climáticas, que, promovido pela ONG ecologista WWF, se tornou no maior movimento ambientalista da história.

Todos estes compromissos e avanços feitos pela Coca‑Cola na Europa Ocidental face à emergência climática juntam-se à estratégia global da The Coca‑Cola Company que, em 2019, estabeleceu uma nova meta para reduzir as suas emissões totais de carbono: especificamente 25% até 2030, em comparação com 2015. E em conjunto é que podemos construir uma sociedade neutra em carbono e sustentável.

 

Última atualização: 09/04/2021